sexta, 12 de maio de 2023 - 11:36h
Bambu poderá fazer parte da rota produtiva do Amapá
Alternativa econômica foi discutida na sede do Ministério do Desenvolvimento Regional
Por: Assessoria de comunicação
Foto: Comunicação SEAB
Secretário Asiel e equipe da SEAB durante encontro com Katiane Gouvea e representantes do MDR

O Secretário de Representação do Estado do Amapá, Asiel Araújo, reuniu nesta segunda-feira (8) com a Presidente do Centro Brasileiro de Inovação e Sustentabilidade, Katiane Gouvea, no Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). A pauta do encontro foi a inclusão do bambu na rota produtiva do Amapá, como a mais nova alternativa econômica para o estado.

Segundo Katiane Gouvea, a Amazônia Legal possui a maior reserva natural de bambu do planeta, maior que a chinesa, onde também se desenvolvem espécie melhores que as chinesas, porém quase tudo que é comercializado a partir do bambu o Brasil importa da China.

De olho nesse potencial o governo do Estado se antecipou aos estudos locais, requerendo ao governo federal a inclusão do Amapá na política de inovações sustentáveis do MDR.

Segundo a Rede Internacional de Bambu e Rattã (Inbar), entidade que reúne mais de 43 países em iniciativas voltadas para o uso desses vegetais, incluindo o Brasil, o mercado mundial do bambu movimenta cerca de 60 bilhões de dólares ao ano.

De acordo com a Lista de Espécies da Flora Brasileira, no Brasil, existem 258 espécies e 35 gêneros espalhados pelo país, o que corresponde a 20% da plantação de bambu do mundo. 

Presente em diversas partes do mundo, o bambu é utilizado para diferentes finalidades - da produção de brotos comestíveis à execução de projetos inovadores em arquitetura e engenharia.

No Brasil, conforme dados da Associação Brasileira de Produtores de Bambu (Aprobambu), existem cultivos de bambu no Maranhão (22 mil hectares) destinados à produção de biomassa para geração de energia para o setor industrial, principalmente cervejarias e cerâmicas. Na Paraíba e Pernambuco, os 15 mil hectares com a planta destinam-se à produção de celulose e papel para embalagens para cimento. São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Paraná investem em cultivos comerciais com foco na produção de painéis, broto e fitocosméticos.

Guilherme Korte, presidente da Aprobambu, considera as pesquisas essenciais para direcionar investimentos para suprir a demanda crescente por bambu no mercado interno e de outros países. “Temos imensas reservas naturais com espécies de Guadua tão resistentes, leves e flexíveis quanto a madeira convencional, que podem ser aproveitadas, e um clima propício para o cultivo da planta em todas as regiões, inclusive como alternativa para recuperação de áreas degradadas. O caráter renovável e os usos múltiplos fazem do bambu uma excelente alternativa de produção para agricultores familiares e uma opção de negócio sustentável para a região, com benefícios econômicos, sociais e ambientais”, destaca.

 

 

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